quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Prefeito defende ‘núcleo político’


O médico e prefeito de Santo Antônio de Jesus, Euvaldo de Almeida Rosa (DEM), foi o primeiro gestor dos municípios da Bahia a aprovar a Lei de constituição da Fundação Estatal Saúde da Família da qual seu municipio participa compondo o Conselho Curador.
Como tesoureiro da União dos Municípios da Bahia (UPB), ele conhece profundamente as dificuldades dos colegas e os convoca a se mobilizarem não apenas para aderir e realizar os contratos de gestão com a Fundação, mas também para construir um “núcleo Político capaz de fortalecer a Fundação Estatal com maior participação do Governo do Estado e da União”.
Com a experiência de um segundo mandato em um dos maiores municípios da Bahia, Euvaldo vê na Fesf-SUS também uma “solução intermediária entre o Público e o Privado, uma situação em que acabe a precariedade nos vínculos do profissional de Saúde, e que haja uma maior participação no financiamento por parte do Estado e da União”.
Quando se trata de inovação e busca de agilidade administrativa, Euvaldo vai longe. Em 2008, ele esteve na Alemanha para conhecer formas de gestão pública em um dos Países mais ricos da Europa. Veja a seguir entrevista concedida à Assessoria de Comunicação sobre a fundação da FESF.


Médico, Euvaldo de Almeida Rosa, 48 anos, é tesoureiro da União dos Municípios da Bahia (UPB) e tem uma longa história relacionada à saúde: em 1995 assumiu a direção, até o ano de 2000, do Hospital Maternidade Luís Argolo da Santa Casa de Misericórdia, quando candidatou-se à Prefeitura de Santo Antonio de Jesus. Eleito em 2004 e reeleito em 2008.

Qual a motivação que levou você a ser primeiro prefeito a aprovar a Lei de constituição da Fundação Estatal Saúde da Família?

Euvaldo de Almeida Rosa | Como prefeito e médico acredito que com a aprovação da Lei de constituição da Fundação Estatal Saúde da Família poderemos  encontrar uma solução intermediária entre o Público e o Privado; uma situação em que acabe a precariedade nos vínculos do profissional de Saúde, e que haja uma maior participação no financiamento por parte do Estado e da União.

Em que dimensões você acha que FESF  vai desenvolver a saúde da família no seu município em relação ao que você sempre objetivou alcançar?

Ear | A FESF, na minha opinião, tornará mais eficiente a saúde da família, reduzindo o custeio do Município e diminuirá a carência dos profissionais médicos.

Que conselho, ou indicações, você oferece para seus colegas prefeitos que ainda estão avaliando a parceria com FESF?
Ear | Aos colegas prefeitos sugiro que participem para que possamos construir um Núcleo Político capaz de fortalecer a Fundação Estatal com maior participação do Governo do Estado e da União.
Que apoio a UPB – União dos Municípios da Bahia – pode oferecer à FESF, tanto quanto às novas adesões como nas ações de gestão da saúde da família?

Ear | Para novas adesões é imprescindível que a Fundação Estatal deixe claro os seguintes pontos: 1) Objetivamente quanto vai diminuir no custeio de cada equipe para os municípios; 2) Se deixará de contar ou não no índice de pessoal frente à Lei de Responsabilidade Fiscal; 3) Que seja definido por Lei o percentual de participação do Custeio por parte do Estado e da União.                 Sobre a Gestão sugiro que haja uma Gestão Colegiada com participação do Município, do Estado e do Ministério da Saúde.

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