quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A Fesf-SUS sem fronteiras

Olá Pessoa!


Que a Fesf-SUS não mede mesmo esforços para atingir suas metas, sua última empreitada aconteceu em Florianópolis, num encontro lindo. Não dá para contar tudo de uma só vez - são fotos, textos e muita, muita história dessa nova força que surge na Saúde do Brasil. Vamos ficar com o InfoFESF 008 e aproveitar para saber mais. Leia, comente, comunique.



quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

De malas prontas

Olá Pessoa!


Para quem sonha com qualidade de vida, carreira promissora como profissional de saúde e um lugar paradisíaco para morar, vai se identificar bastante com os entrevistas desta semana e arrumar as malas agora. Leia, comente, comunique.



Entrevista Gabriela Pinto







Como você ficou sabendo da Fundação Estatal Saúde da Família - FesfSUS?

Gabriela pinto | Através de colegas que foram do movimento estudantil e que estão trabalhando na elaboração do projeto.

O que o motivou a fazer o concurso e trabalhar na Bahia?
Gabriela pinto | Vou fazer o concurso por acreditar que é uma possibilidade de unir forças para oferecer uma saúde melhor para a população e contribuir para o desenvolvimento do país. Além disso, é importante ter um vinculo empregatício sem a precarização que o profissional de saúde está exposto atualmente, com salários irregulares, sem garantia dos direitos trabalhistas. 

Por que você acredita que a Fundação será importante para sua carreira como profissional da saúde?

Gabriela pinto | Acredito que vou poder colocar em prática o que passei durante seis anos discutindo enquanto estudante. Trabalhar com educação popular, identificar os determinantes de saúde, contribuir para a construção do controle social, prevenir o agravo de doenças, promover saúde e reabilitação, trabalhar em equipe multiprofissional, poder elaborar metas para o município e rediscuti-las rotineiramente com os colegas da equipe, a população e a própria gestão... Acredito que a forma como está estruturada a proposta irá diminuir bastante os entraves políticos encontrados pelos profissionais de saúde numa unidade básica. Tenho diversos colegas que começaram a trabalhar com saúde da família com o ideal de construir uma atenção básica de qualidade e se decepcionaram com os problemas encontrados com as secretarias de saúde e a prefeituras,  a falta de material, o descaso dos gestores... Não existe outro meio de construir saúde de qualidade sem uma atenção básica bem estruturada.

A Bahia também influenciou sua opção?

Gabriela pinto | Bom, em relação ao acolhimento... nem preciso fazer propaganda da Bahia não é mesmo?

O que você aconselha a colegas de outros Estados sobre a proposta da Fundação?

Gabriela pinto | Para os médicos baianos eu diria que, considerando que na atenção básica podemos resolver cerca de 70 a 80% dos problemas da população, esta é sem dúvidas a oportunidade de construirmos uma saúde melhor para o nosso estado, diminuirmos a quantidade de pessoas nas emergências, acabarmos com as filas enormes nas portas dos hospitais, pessoas morrendo dentro de ambulâncias, nos corredores, sem assistência médica...  Para os médicos de outros estados eu diria que realmente precisamos de braços e pessoas dispostas a fazer diferente, mudar o curso de uma história...

O que você visualizou de importante dentre as propostas da Fesf para os trabalhadores?

Gabriela pinto | Acho interessante a possibilidade de fazer uma carreira no serviço público, na qual serão valorizadas especializações, cursos e principalmente a dedicação do profissional à sua unidade de saúde. Acredito que os profissionais bons serão realmente valorizados. Outro ponto importante da proposta é a possibilidade de capacitação continuada do profissional através da educação permanente. Isso acaba com a história que o médico do interior é desatualizado.

Você acredita que a Fesf-SUS pode mudar a situação atual da Estratégia da Saúde da Família na Bahia?
Gabriela pinto | Acredito que a fesf é uma oportunidade de disputarmos o modelo de saúde ainda centralizado nos grandes hospitais, que valoriza o adoecimento em detrimento de uma melhor qualidade de vida da população. Acabar com a idéia de que o médico do PSF só faz ambulatório, estimular a realização da visita domiciliar, formação de grupos de gestantes, adolescentes e idosos, valorizar o funcionamento dos conselhos locais de saúde... Isso tudo é essencial para promover a mudança. Esta certamente não será uma mudança fácil, mas temos que dar o primeiro passo e a FESF me parece um bom começo.

Você aposta no crescimento da ESF com a Fesf-SUS?
Gabriela pinto | Acredito que a estratégia de saúde da família vai crescer e solidificar-se com a Fesf e isso fará a Bahia crescer. Para melhorarmos a atenção básica precisaremos melhorar os determinantes de saúde lutando junto com a população pela melhoria da qualidade e acesso à educação, ao trabalho digno, ao saneamento básico... A educação popular exerce um importante papel neste contexto. Não existe outra forma de desenvolver a Bahia sem passar pela melhoria da saúde e da educação.

Como você ficou sabendo da Fundação Estatal Saúde da Família - FesfSUS?

Gabriela pinto | Através de colegas que militaram no movimento estudantil e que estão trabalhando na elaboração do projeto.

O que o motivou a fazer o concurso e trabalhar na Bahia?
Gabriela pinto | Vou fazer o concurso por acreditar que é uma possibilidade de unir forças para oferecer uma saúde melhor para a população e contribuir para o desenvolvimento do país. Além disso, é importante ter um vinculo empregatício sem a precarização que o profissional de saúde está exposto atualmente, com salários irregulares, sem garantia dos direitos trabalhistas. 

Por que você acredita que a Fundação será importante para sua carreira como profissional da saúde?

Gabriela pinto | Acredito que vou poder colocar em prática o que passei durante seis anos discutindo enquanto estudante. Trabalhar com educação popular, identificar os determinantes de saúde, contribuir para a construção do controle social, prevenir o agravo de doenças, promover saúde e reabilitação, trabalhar em equipe multiprofissional, poder elaborar metas para o município e rediscuti-las rotineiramente com os colegas da equipe, a população e a própria gestão... Acredito que a forma como está estruturada a proposta irá diminuir bastante os entraves políticos encontrados pelos profissionais de saúde numa unidade básica. Tenho diversos colegas que começaram a trabalhar com saúde da família com o ideal de construir uma atenção básica de qualidade e se decepcionaram com os problemas encontrados com as secretarias de saúde e a prefeituras,  a falta de material, o descaso dos gestores... Não existe outro meio de construir saúde de qualidade sem uma atenção básica bem estruturada.



Entrevista Leonardo Guedes 










Como vocês ficaram sabendo da Fundação Estatal Saúde da Família - FesfSUS?

Leonardo Guedes | O país vive hoje a necessidade sabida da reforma  do Estado, fato este evidenciado pelas inúmeras discussões sobre os modelos alternativos de gestão do SUS. O Sudeste e, particularmente, Campinas vive intensamente esse momento delicado. Devido a essa atual conjuntura participei de diversas reuniões - com o conselho municipal de saúde, CEBES campinas e outros Coletivos - onde o modelo das Fundações Estatais de Direito Privado era discutido e para muitos é tido como uma das únicas alternativas viáveis até que a utópica reforma do Estado ser desenvolvida de fato. E como a  FESF- BA já tomou proporções nacionais rapidamente fiquei sabendo sobre ela.

O que os motivou a fazer o concurso e trabalhar na Bahia?
Leonardo Guedes | Devido a um conjunto de fatores. Resumidamente, iniciar minha carreira com estabilidade empregatícia, tendo a tranqüilidade de ter um governo priorizando a Atenção Básica através do desenvolvimento de políticas públicas de estado (e não de governo!), possibilidade de deslocamento dentro do território baiano, bem como, e não menos importante, a idéia de associar meu trabalho a uma boa qualidade de vida que, certamente, a Bahia pode proporcionar.

Por que vocês acreditam que a Fundação será importante para sua carreira como profissional da saúde?

Leonardo Guedes | Por causa das suas propostas sérias e ampliadas. Pontuando algumas delas: 1) Estabilidade e carreira pública em nível estadual com garantia de direitos e benefícios trabalhistas; 2) Possibilidade de crescimento dentro da carreira e incrementos salariais progressivos; Promessa de manutenção de processos de Educação Permanente e especializações (exemplo, Mestrado); 4) Apoio Institucionais (FESF e SESAB); entre outros.

A Bahia também influenciou sua opção?

Leonardo Guedes | Sim. Durante minha adolescência morei alguns anos na Bahia e até hoje sinto o quanto este estado marcou positivamente minha vida. A exuberância natural, o clima, sua história e cultura e, principalmente, o calor e alegria do povo baiano me atraem muito.

O que vocês aconselham a colegas de outros Estados sobre a proposta da Fundação?

Leonardo Guedes | Aos colegas aconselho a dar um voto de confiança! A Bahia está priorizando a Atenção Básica, a FESF garantindo meios para boa prática da medicina de família e um povo necessitado e merecedor de cuidados em Saúde. Estou apostando minha história nela, Oxalá!